segunda-feira, outubro 15, 2007

A Multitude of Casualties

Algumas pessoas sabem que eu adoro baseball e basquete, mas poucas pessoas sabem que torço para um time de baseball chamado Boston Red Sox, e menos pessoas ainda aceitam o fato de eu ser completamente fanático por esse time, seja porque é um time que figura num esporte pouquíssimo apreciado no Brasil, seja porque pensam que nego minhas origens e sou um "americanozinho".
O importante é que isso me faz bem (torcer para o Red Sox), e eu sinto muito orgulho de ser um fã tão assíduo dessa instituição que, nos últimos 100 anos, vem trazendo entretenimento, alegrias e outros adjetivos que qualquer outro time de qualquer outro esporte possa trazer pra você que lê agora meu texto (Se você não gosta de esportes, azar o seu).
Não consigo adorar, gostar, ou ao menos simpatizar com outra franquia esportiva que não o Red Sox. O jogo (baseball) me encanta há mais de 8 anos, e eu posso sinceramente dizer que não consigo mais viver sem. Pensem no seu time favorito de futebol ganhando a final da Libertadores da América contra seu rival...está aí o mesmo sentimento que o Red Sox me proporciona...em jogos normais.
O esporte vem sendo tratado de formas diferentes com o passar dos anos, devido ao fluxo de capital correndo cada dia mais rápido e a jogadores que estruturam suas carreiras apenas com a máxima do "eu sou o rei". Tendo isso em conta, as franquias (principalmente as de esportes americanos) oferecem aos jogadores os salários mais absurdos possíveis, os melhores carros, os melhores hotéis, as melhores roupas. Tudo isso para poderem ter em seus preciosos esquemas de conquista os mais poderosos, rápidos, inteligentes e avassaladores atletas.
O que ouço hoje em dia são comentários como "O esporte não é mais o mesmo, agora todos querem saber de dinheiro" e "o que importa é ter o melhor time para conseguir a vitória".
Mas o que aconteceu com o calor da vibração, a união entre filhos e pais, irmãos e irmãs por um mesmo objetivo, que é torcer por seu time predileto? Com a rivalidade amigável entre duas torcidas e a obtenção de alegria pelo simples fato de presenciar uma das coisas mais verdadeiras e puras, que é o esporte?
Provavelmente esses valores estejam há longo quebrados, por hipocrisia, ganância ou até mesmo a sede de poder, de figurar no ponto mais alto da montanha, mas eu lhes digo isso:
A magia ainda não acabou.
50 mil fãs torcendo por um ideal, jogadores que dão literalmente seu sangue por seus respectivos times e jogos emocionantes decididos no último instante ainda existem, e eles estão em forma de uma bolinha de madeira revestida em couro e bastões de cortiça.
Pelo menos pra mim...

"Digam o que quiserem sobre a empolgação do esporte nessa era corporativa, onde atletas super bem pagos esperam ter tratamento de rei. Mas ainda há algo tão unificante sobre o esporte na sua forma mais pura, quando os atletas se superam e tocam a grandeza.
E fazendo isso, nos lembram que também temos grandeza dentro de nós"


7 comentários:

Wagner Duarte disse...

Nussa! conseguiu prender minha atenção mesmo com um texto enorme!



Meu blog tava no msm estilo do seu, a mari me falou aí mudei xD


Tá! eu num sei oq comentar mais então..

abraço brotha! o/

Anônimo disse...

Loreal Pure Zone
ahahahahaa

bem mais entretenimento

bjoss

Mariana disse...

se empolgar com jogos normais como se fosse sempre a final da Libertadores, e ainda por cima, vencendo o nosso rival predileto? me ensina como?

"A magia ainda não acabou."
parece chamada de sequência de filme da Disney não?
"The magic it's not over..."
ou então propaganda de algum produto novo para a rede esportiva.

"jogadores que dão literalmente seu sangue por seus respectivos times"
será que se seus saláios estivessem atrasados meses, eles ainda dariam seu sangue para oque eles chamam de, esporte do coração?
mas daí já estou pensando nos times de futebol do Brasil, por que afinal, não sou uma "americanazinha".
hahaha


love you boyfriend!
*smack*

Mário Henrique disse...

ZZZZZZZZZzzzzzz.... cabou, é? Americanozinho de merda... TAMPA!!!


HUhauhauahuahua.

brincadeira, Quinhosa. É que estou meio cuzão hoje.

Bruno disse...

percebi...

Anônimo disse...

Tentarei passar aqui e comentar sempre!
Beijos

Elisa disse...

Nossa Bruno, gostei do texto viu?!
Tbm sofro um pequeno "preconceito" sobre gostar de coisas norte-americanas, mas no meu caso é música!

mas sinceramente, o esporte não é mais o mesmo! os(as) jogadores em sua maioria, vira jogador(a) em busca da fama, do dinheiro...
Pelo menos é esse o meu ponto de vista...
mas vale lembrar que eu não estou generalizando!

=**** brother!